Deloitte apresenta 7.ª edição do estudo ‘Women in the boardroom’

Deloitte apresenta 7.ª edição do estudo ‘Women in the boardroom’ 1280 320 Rede Mulher Líder

A Deloitte lançou mais uma edição atualizada do seu estudo ‘Women in the boardroom’, um projeto lançado com o objetivo de perceber e acompanhar os progressos que têm sido feitos a nível mundial para aumentar a representatividade feminina nos cargos de administração.

Apesar dos esforços efetuados pelo setor público e privado um pouco por todo o mundo no sentido da paridade de género, os resultados têm sido lentos e ficado muito aquém dos objetivos.

Pedro Mendes, partner da Deloitte em Portugal, afirma que “nos últimos dois anos, a representatividade das mulheres nos conselhos de administração das empresas portuguesas tem evoluído, no entanto ainda há um longo caminho a percorrer”.

Com 61,3 em 100 pontos, Portugal ocupa o 16.º lugar no Índice de Igualdade de género da UE, correspondendo a 6,6 pontos abaixo da média.

Em Portugal, as mulheres ocupam 23,3% dos cargos nos conselhos de Administração. Este número não fica apenas aquém da paridade, como também está abaixo da média europeia e da cota de género de 33,3% legalmente inscrita.

Para Pedro Mendes, “estes números deverão reforçar a discussão sobre a igualdade de género em Portugal e na Europa. Atualmente, o Parlamento Europeu considera prioritário tomar medidas regulatórias para aumentar a presença de mulheres em posições de liderança. Acredito que precisamos de adotar novos e mais progressos, que têm sindo adiados durante muitos anos.”


Principais conclusões do estudo:

• A nível mundial, as mulheres ocupam 19,7% dos cargos de administração, um aumento de 2,8 pontos percentuais desde 2018. Se assumirmos este aumento a cada dois anos, poderíamos alcançar a paridade em 2045, 7 anos antes do que o concluído no relatório anterior.

• As mulheres lideram apenas 6,7% dos conselhos de administração, com ainda menos a ocupar o cargo de CEO, 5%.

• 15,7% dos cargos de CFO são ocupados por mulheres – um valor três vezes superior à posição de CEO.


Pode aceder aqui à versão integral da 7.ª edição do estudo.