Diana Neves de Carvalho, Glossom/LN Jóias: ‘É bom termos experiências fora do contexto familiar’

Diana Neves de Carvalho, Glossom/LN Jóias: ‘É bom termos experiências fora do contexto familiar’ 1548 1238 Rede Mulher Líder

Optou por ir ‘ver mundo’ antes de se ligar ao negócio da família, mas sentiu ser agora a altura certa para o fazer.

Apaixonada por tecnologia, Diana Neves de Carvalho fez carreira como consultora de IT em várias multinacionais do setor e assumiu durante os últimos 6 anos o cargo de CEO da Exago, uma empresa de software de gestão para a área da inovação, recentemente adquirida pela multinacional TOTVS.

‘Depois de fazer o milestone da Exago, senti que podia ser o momento de agarrar outros desafios’, afirma a gestora, que acabou de lançar uma nova empresa, a Glossom Fine Jewelery, associada ao universo do grupo LN Jóias, um dos maiores produtores e distribuidores de joalharia em Portugal, fundado pelo seu pai há mais de 30 anos.

Numa conversa sobre negócios familiares para o podcast ‘Nas empresas com quem decide’, uma parceria do Diário de Notícias com a Rede Mulher Líder, Diana Neves de Carvalho partilha que a ligação à nova atividade é muito recente.

‘Posso quase considerar-me casada de fresco’, relata, com um toque de humor. ‘Foi no início deste ano que tomei a decisão de pôr um pezinho nos negócios dos meus pais com um projeto ao lado, que pudesse trazer valor ao negócio atual’.

O objetivo é explorar as tendências crescentes das vendas on-line, com os olhos postos no mercado internacional. ‘É um mercado muito interessante para explorar e eu podia aliar esta experiência da tecnologia, do mundo digital, a um negócio B2C. ‘Senti que era o momento ideal para fazer aqui uma aliança e lançar este projeto’, relata.

Quanto ao facto de ter optado por iniciar a sua carreira fora do negócio familiar, justifica que ‘era muito jovem e não tinha muito valor a acrescentar na altura’, conselho que deixa às novas gerações de gestores de empresas familiares. ‘É bom termos experiências fora do contexto familiar, isso foi muito enriquecedor para mim’, mas referencia também a ‘motivação certa’, a humildade e o ‘saber ouvir’ como requisitos fundamentais no regresso a casa.

‘Temos que ser bastante humildes porque apesar de trazermos uma visão de como é que o mundo mudou nestes últimos anos,.. há muito conhecimento que está nas gerações mais antigas’. ‘Não devemos assumir que agora vamos ser os gestores da empresa que funciona há 30 anos de um dia para o outro’, afirma.

Para uma integração bem sucedida, defende ainda uma estratégia de entrada progressiva no negócio para as novas gerações.


Aceda aqui à entrevista completa no podcast do DN ‘Nas Empresas, com quem decide’, numa parceria com a Rede Mulher Líder.