Os dados são revelados pela KPMG, no seu mais recente estudo ‘Global Female Leaders Outlook 2023’, e revelam que a maioria das gestoras portuguesas, cerca de 60%, acredita que num horizonte temporal de 10-15 anos se poderá atingir a paridade no board das empresas, sendo expectável para 91% que o escrutínio sobre o tema tenda a aumentar nos próximos três anos.
Os resultados do estudo confirmam ainda o reconhecimento da importância da diversidade de género para a ‘riqueza e multidisciplinaridade dos órgãos de decisão das organizações’, fator que 75% das mulheres inquiridas assume contribuir para os objetivos de crescimento do negócio.
Relativamente ao crescimento da economia, as empresárias são mais cautelosas. Praticamente metade das gestoras mostra pouca confiança relativamente ao aumento do PIB nacional nos próximos três anos e identifica riscos que podem travar perspetivas de crescimento das suas atividades, como o aumento da inflação e taxas de juro (16%), o quadro regulatório (14%) e ameaças à cibersegurança (12%).
Já em relação à economia mundial, a opinião que demonstram é menos pessimista, ‘com apenas 31% das gestoras a mostrar algum ceticismo em relação à sua evolução positiva’, como refere Susana Abreu, partner da KPMG Portugal.
O estudo internacional envolveu 850 entrevistas em 53 países, sendo Portugal o país com o quarto maior número de participações.
Conheça aqui todos os resultados do estudo da KPMG – ‘Global Female Leaders Outlook 2023’
Ou aceda ao artigo publicado pela Executiva sobre o tema.
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