Sónia Calado, Grupo DRT: ‘Defendo uma liderança sem género’

Sónia Calado, Grupo DRT: ‘Defendo uma liderança sem género’ 1548 1238 Rede Mulher Líder

Motivar com criatividade e liderar com sensibilidade é para a empresária o ingrediente secreto para uma boa liderança no feminino.

‘A liderança entrou na minha vida era ainda uma menina, com 23 anos’, recorda Sónia Calado, administradora e co-fundadora do Grupo DRT, que é também membro da Rede Mulher Líder.

‘Abracei, sem hesitar, o desafio que então me foi lançado por aquele que é hoje meu sócio e marido, Valdemar Duarte. Criámos, em conjunto, uma empresa, num setor que tem tanto de aliciante como de exigente: a indústria de moldes para plásticos. Já lá vão 27 anos. Vivi, portanto, a maior parte da minha vida como empresária num meio industrial e num setor, em particular, predominantemente masculinos’, conta-nos num artigo de opinião, publicado a convite da AIP.

‘Esbater esse ‘preconceito’ tem sido uma das minhas prioridades.

Defendo uma liderança sem género. Seja no feminino ou no masculino, importa colocar o melhor de nós em cada instante, em cada decisão. Encarar com força renovada os momentos de incerteza, olhar com otimismo o futuro. Confiar na equipa que escolhemos para nos rodear nesta caminhada, e motivá-la com criatividade.

Se ser Mulher me confere alguma diferença em relação à liderança no masculino, esta será, porventura, intrínseca à condição feminina: uma intuição mais aguçada, aliada a uma maior sensibilidade. E as duas, em conjunto, são garante, muitas vezes, da quebra de barreiras fundamental para consolidar negócios.

Mas nesta, que é uma aventura sem retorno, tem sido crucial caminhar acompanhada.

A pequena empresa que criámos foi, como um filho, crescendo de forma gradual e sustentada. E é hoje um grupo empresarial – a DRT -, composto por 14 empresas e operando em áreas tão diversificadas como a indústria, digitalização, comunicação e design industrial e até aluguer de charters de luxo.

Uma diversidade aliada a uma aposta permanente em produtos de valor acrescentado, dando resposta ao elevado grau de exigência da indústria automóvel que representa a maior parte da nossa produção’, afirma.


Aceda aqui ao artigo de opinião completo, publicado originalmente no site da AIP.