Alexandra Gonçalves, Mendes Gonçalves: ‘Independentemente do género, um bom profissional tem de ser remunerado pelo trabalho que entrega’

Alexandra Gonçalves, Mendes Gonçalves: ‘Independentemente do género, um bom profissional tem de ser remunerado pelo trabalho que entrega’ 259 249 Rede Mulher Líder

Em entrevista à revista de negócios ‘Portugal em Destaque’, a diretora-geral da Mendes Gonçalves, fala do seu percurso profissional e de como encarou o desafio de gerir a empresa que detém a conhecida marca Paladin.

Assumindo-se como uma pessoa curiosa e com espírito de ‘problem solver’, Alexandra Gonçalves afirma que sempre teve facilidade em envolver-se em projetos diferentes, mas não esconde que aceitar a liderança da empresa ‘foi um desafio gigante’.

‘Estamos num período muito desafiante e turbulento. Toda a conjuntura macroeconómica é, neste momento, um grande desafio, mas acredito que quem tiver a capacidade de manter as suas empresas vivas e minimamente saudáveis, será uma grande aprendizagem para todos, enquanto gestores’, ressalva a empresária, para quem a escassez de matérias-primas e a escalada de preços é uma fonte de preocupação.

Conhecida pela aposta constante na inovação e diferenciação dos produtos que oferece, a Mendes Gonçalves é hoje uma referência internacional no setor dos vinagres e molhos, a que não é alheio também o facto da empresa ter sabido acompanhar as tendências de mercado e de ser capaz de servir as preferências de consumo local nos vários países.

‘A nossa missão é trazer alegria aos pratos de todos os portugueses e de outras geografias, que nos confiam as suas marcas. Acreditamos que se conseguimos pôr um sorriso na cara de alguém quando está a provar uma refeição com os nossos produtos, a nossa missão foi cumprida, trazendo inovação, irreverência, e todo este nosso lado de inquietude que pauta a Mendes Gonçalves’, salienta Alexandra Gonçalves, que vê a empresa como uma família.

Relativamente ao tema da igualdade de género nas empresas, a gestora reconhece que as mudanças têm sido lentas e que há ainda um longo caminho a percorrer. ‘A sociedade tem de perceber que poderá ser uma vantagem competitiva haver diversidade nas organizações’ e que ‘independentemente do género, um bom profissional tem de ser remunerado pelo trabalho que entrega’, conclui.


Aceda aqui ao texto integral da entrevista publicada pela revista ‘Portugal em Destaque’.